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Representantes da cadeia produtiva do doce participam de audiência publica

Publicado em 16/08/2019.
Entre os desafios apontados pelo setor está a competição com o mercado informal do doces de Pelotas
Representantes da cadeia produtiva do doce  participam  de audiência publica

Foto : Volmer Perez

Uma manhã para destacar a importância e apontar as dificuldades da produção e comercialização da mais conhecida tradição de Pelotas: o doce. Durante mais de duas horas representantes da cadeia produtiva doceira debateram sobre a realidade enfrentada pelo setor tanto na produção artesanal, quando na indústria conserveira, em uma audiência pública promovida pela bancada do PSDB local. O evento, presidido pelo líder do governo na Câmara Municipal, vereador Enéias Clarindo, teve o plenário lotado.

Doceiras artesanais, além de representantes dos produtores de pêssego, da indústria conserveira e do setor turístico da cidade acompanharam as apresentações feitas pelos convidados. Em pronunciamento na tribuna o vice-prefeito Idemar Barz destacou a iniciativa como uma forma de valorização do papel do agricultor familiar na produção do doce em conserva na cidade. Mesmo ponto destacado pelos coo-propositores da audiência, vereadores Vicente Amaral e Paulo Benemann. Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Gilmar Bazanella, e a diretora de Turismo, Lizandra Cardoso, apresentaram os resultados da Fenadoce 2019.

Nesta edição, as excursões trouxeram para a Pelotas trinta mil pessoas no período da feira.“O doce é, sem dúvida, um alavancador do turismo. O que fica comprovado com o aumento em três vezes do número de excursionistas que estiveram aqui no período da feira nacional do doce”, disse o secretário. Já a presidente da Associação dos Produtores de Doces de Pelotas, Simone Bica, alertou para dificuldades enfrentadas pelas empresárias que trabalham com os doces certificados, com o mercado informal. “Pagamos impostos, garantimos que o doce que fazemos seja realmente de Pelotas e muitas vezes nos deparamos com produto sem procedência”. Já o presidente do Sindocopel- Sindicato da Indústria do Doce e Conserva Alimentícia, Paulo Crochemore, lembrou o desafio de tornar o pêssego mais presente nas “mesas” dos consumidores, como parte do cardápio diário. O presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais e do Sicredi Zona Sul, Nilson Loeck, falou sobre a união de esforços para expandir o setor doceiro.

A plateia também interagiu com os convidados. Entre os questionamentos, a estruturação das bancas das doceiras no centro da cidade, a chamada “Rua do Doce”. Também acompanharam a audiência os deputados Luiz Henrique Viana e Daniel Trzeciack. Viana reafirmou a importância do poder público em se aliar a iniciativa privada e disse que a Fenadoce se tornou um “bom exemplo” dessa parceria. Ele ainda destacou a aprovação da lei, de sua autoria, que tornou a feira patrimônio histórico e cultural dos gaúchos. Já o deputado federal, Daniel Trzeciak, destacou os números da cadeia produtiva do doce, como a geração de renda para agricultores, empregados da indústria conserveira e nas fábricas de doces artesanais. “Desse encontro ficam três importantes demandas: aproximar as doceiras e o poder público, aumentar o consumo do pêssego e pensar em alternativas que incluam o doce em roteiros turísticos da região, fora do período da Fenadoce.”, concluiu Trzeciack.

Texto: Assessoria de Imprensa do Vereador Enéias Clarindo PSDB 

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