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Síndrome de Down: noite de emoção na Câmara

Publicado em 23/03/2022.

Diversidade, identidade e respeito. São termos que estão em harmonia com a pluralidade das capacidades e necessidades dos cidadãos. Foi nesse tom, pontuado por depoimentos emocionantes, a Audiência Pública sobre a conscientização da Síndrome de Down, proposta pelo vereador Cristiano Silva (PSDB), realizada segunda-feira à noite.

A temática do encontro, inclusão, foi destacada pela presidente da Associação de Pais de Síndrome de Down (ApadPel), Luana Braga, ao dizer que o caminho trilhado pelos pais de crianças, jovens ou adultos com Down é marcado por fé e inclusão. “Ser diferente é ser gente. Ninguém é igual, todos merecem respeito”, explicou ela, salientando que 21 de março é a data internacional alusiva à Síndrome de Down e, por conta disso, a programação se estende por toda essa semana.

Uma mães da ApadPel e professsora da Faculdade de Educação da UFPel, professora Gilsenira Moresco, salientou que falta coerência entre o que se diz e o que se faz. “Pensamos sempre primeiro em educação, mas não podemos esquecer os demais espaços de lazer e trabalho. Inclusão é todos fazendo tudo com todos”, encerrou a mãe de Luiza Moresco, uma das 130 pessoas apoiadas pela ApadPel. A jovem proporcionou momentos de emoção, ao agradecer o vereador Cristiano Silva por ser o proponente da Audiência e falar sobre seus planos como estudante da dança da UFPel. “Sonho fazer intercâmbio, casar com meu namorado Vinícius e ter minha casa”.

Luiza Moresco é uma exceção: até o momento menos de 100 pessoas com Down tem acesso ao ensino acadêmico no Brasil. Em Pelotas, há dois graduados e outros quatro em formação acadêmica superior. Se Luiza Moresco tem esperança em concretizar seus sonhos, muito deve-se ao apoio familiar e ao trabalho de décadas de pessoas que se engajaram na causa.

Um bom exemplo é o ex-vereador Sidnei Fagundes, falecido no ano passado. “Ele foi o proponente desta audiência em 2021 e sempre o citarei quando abordar temas sobre inclusão, pois, o Sid era, sem sombra de dúvidas, o maior defensor dessa causa”.

Além dos associados e diretoria da ApadPel, participaram da audiência diversas entidades e instituições que lutam pela inclusão. Representantes da saúde e da educação também estiveram no encontro que buscou marcar a data comemorativa, mas, para além disso, chamar a atenção para a inclusão social. Por meio de audioconferência, o juiz Marcelo Cabral e o membro do Rotary Club Alpharetta (EUA), Robert Koncerak, prestaram seus depoimentos. Considerado um amigo da ApadPel, o cineasta, escritor e diretor Alex Duarte, também deu seu depoimento ao falar sobre o filme de sua autoria Cromossomo 21.

Estiveram presentes na ocasião o diretor da Escola Louis Braille, Dilmar Cunha; a diretora da Escola Alfredo Dub, Fabiane Carvalho Bohn; a diretora do Centro de Atendimento ao Autista doutor Danilo Rolim de Moura, Debora Jacks; a diretora Administrativa do Cerenepe, Luciana Correia da Silva Rodrigues; coordenadora pedagógica da Apae, Geane Silva Dias; a representante da 5ª CRE, Alice Maria Szezepanski; o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jaime Fonseca; a coordenadora da Rede da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde, Cristina Vetromilla; e, representando a prefeita Paula Mascarenhas, a secretária de Educação Adriane Silveira.

Por assessoria de imprensa vereador Cristiano Silva (PSDB). 

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