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Fernanda Miranda

Publicado em 13/06/2025.

Fernanda Pinto Miranda, é natural de Pelotas, e aos 43 anos (2025) é vereadora da cidade. Formada no curso do Magistério, em Letras com Habilitação em Língua Espanhola, e especialista em linguística aplicada pela UFPEL, atualmente é graduanda de Psicologia também pela UFPEL. A parlamentar exerce o seu terceiro mandato como vereadora. Fernanda começou a sua vida política em 2011 quando ingressou no Sindicato dos Trabalhadores de Pelotas, tornando-se delegada sindical pela escola Piratinino de Almeida. Além disso, a vereadora faz parte da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Pelotas, e se identifica com os bairros Pestano e Areal fundos, locais nos quais Fernanda já residiu.

Palavras como “lutadora”, “corajosa” e “indignada” são algumas das definições com as quais parlamentar se identifica durante o seu mandado. Educação, saúde mental, lutas feministas e contra o racismo e homofobia são algumas das pautas que a vereadora volta os seus esforços como parlamentar.

“'Ocupar uma cadeira no parlamento é uma forma de podermos resistir aos ataques à classe trabalhadora e, principalmente, levar nossas pautas e nosso projeto de sociedade para que mais pessoas possam se somar na construção de um mundo mais justo. [...] Honestidade, posicionamento, transparência, consciência de classe são, pra mim, os principais valores que qualquer político deve ter. Estar em um ambiente que foi pensado e elaborado por homens para manter um sistema de opressão e exploração já é por si só um desafio. Não é fácil ocupar um espaço sendo mulher da periferia, trabalhadora e mãe. Até chegar no espaço institucional, é um grande percurso cheio de barreiras que nos impedem de estar ali. Depois que conquistamos esse lugar, temos que enfrentar o machismo cotidiano que nos impede, muitas vezes, de fazer mais. Por isso, é de extrema importância ter consciência do que significa este lugar ocupado. [...]

“Lutar contra um sistema de opressão e exploração é tarefa que não pode ser feita. Nunca achei que um dia iria estar num espaço como o Parlamento. Quando cheguei à Câmara, foi praticamente uma surpresa, pois não imaginava que seria eleita. Até antes de me filiar ao PSOL em 2013, nunca havia me visto construindo um partido político. No entanto, antes mesmo de ser eleita vereadora, a luta de classes sempre fez parte da minha trajetória, pois é uma luta de vida. Sei o que é morar na periferia, ter que começar a trabalhar cedo pra poder seguir os estudos, sei o que é ser mãe trabalhadora. Por essa razão, nunca me furtei de lutar por mais e nunca me ausentei das lutas contra as injustiças. [...]”